sexta-feira, 15 de maio de 2009

CHE

Procuro sempre tomar cuidado com filmes que tratam de fatos reais, principalmente históricos ou ligados à guerras, ou então de mitos. Há sempre a possibilidade de estarmos sendo conduzidos apenas pela visão do cineasta, nem sempre compatível com a realidade.

CHE, parte I, também chamada pelo subtítulo de O Argentino, mostra o surgimento da revolução cubana quando Fidel e Che se conheceram e organizaram seus combatentes para tomada do poder do presidente de Cuba, Fulgêncio Batista.
É um relato de Che a uma entrevistadora americana na qual ele recorda os acontecimentos. Os fatos são narrados com acompanhamento cronológico, entremeados por um discurso de Che na sede das Nações Unidas em 1964, já como dirigente do PC cubano.
O filme é trata com superficialidade tanto da questão da revolução cubana, quanto da personalidade do protagonista. Poderia ter se aprofundado um pouco mais, seja em um tema ou em outro.
Faltou também, até pela biografia da personagem principal, uma pitadazinha de Spielberg ou Oliver Stone nessa narrativa simplista. Talvez o diretor tenha reservado para a segunda parte.


Programação dos cinemas em Goiânia:
- jornal O Popular
- jornal Diário da Manhã


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