A utilização da música nos comerciais de TV pode ser decisiva para seu o sucesso.
Estão no ar três exemplos bem claros da diferença entre um ótimo comercial, um ruim e outro mediano. Todos anunciando carros.
Nissan Frontier
Esse nem é preciso apresentar, tamanho o sucesso que os Pôneis Malditos tem feito e principalmente entre a criançada, que aliás nem é o público-alvo do comercial.
É bem provável que os consumidores de pick-ups se lembrem dos pôneis na hora da compra em comparação com outra menos potentes; independente disso, a campanha virou sucesso na internet, ficando nos trending topics do Twitter e tendo mais de 5 milhões de visualizações no You Tube. Uma ideia genial.
Mas... o CONAR vai investigar o conteúdo do vídeo por fazer associação de figuras infantis com a palavra “malditos”. Uma besteira.
VolksWagem Fox
Faz um alusão ao Rock in Rio e homenageia o Queen (pelo menos a intenção é boa) com Bohemian Rapsody, foi no mínimo infeliz com a ideia dos bigodes. Sem graça.
E essa geração que compra um carro como o Fox não tem a obrigação de conhecer um clássico dos anos 70, nem tão pouco saber que o vocalista da banda usava o tal bigode.
Além do mais, será mesmo que alguém vai comprar um carro só porque traz os hits da história do festival, quando estão todos aí disponiveis na rede?
Poderiam ter sido bem mais criativos.
Mitsubishi Pajero
No ar também um outro comercial no qual a Mitsubishi promove a sua Pajero com o mote da juventude e utiliza a música Don't Stop Me Now, também do Queen. Concidência? Não, nesse caso, o público-alvo é um homem mais maduro, que provavelmente curtiu os sucessos da banda nos anos 70 e 80. Ainda assim, uma letra em português seria melhor assimilada.
Fazer com que o homem sinta-se mais jovem dirigindo um fora de estrada é redundante, mas funciona. Talvez pudesse ser um apenas pouco mais sutil quanto ao rejuvenescimento.