quarta-feira, 7 de julho de 2010

O nosso O. J. Simpson

Já não restam dúvidas de que o goleiro Bruno, do flamengo, é mesmo o assassino de Elisa Samúdio.
Mas me espanta a forma leviana como a imprensa vem tratando o caso, como se desde o início ele já tivesse resolvido e o assassino identificado. Não distinguiu suspeitas, de indícios e provas.
Expor um suposto autor com base apenas no poder de repercussão que sua popularidade pode render é um absurdo. E o efeito manada que faz com que todos clamem por justiça num linchamento moral sem que existam provas concretas sobre a autoria do crime


Custo a acreditar na inocência de quem poderia vir a público negar categoricamente, e não o fez. Não gosto nenhum pouco desse personagem que em outras situações mostrou pensamento tosco e baixeza moral. Mas é errado julgá-lo assassino só por isso.