De quem dorme irrequieto, metade a sonhar.
Fecharam-se as portas abstratas e necessárias.
Não há, na travessa achada, número de porta que me deram.
Não sei que destino ou futuro compete à minha angústia sem leme;
Não sei que ilhas do Sul impossível aguardam-me náufrago.
Não, não sei isto, nem outra coisa, nem coisa nenhuma..."
Fernando Pessoa