
Na década de 50, subúrbio de Nova York, a distância entre a "via da revolução" e o cotidiano pequeno-burguês de quem vive ali, sonhando com dias melhores, é um retrato social cortante. Essa distância entre o real e o desejado costuma gerar uma impressão de fracasso com a qual nem todo mundo consegue lidar.
Talvez seja essa mania de ver a vida de forma idealizada. Nunca se é feliz o suficiente.
Fico imaginando quantos casais não se identificaram (ou identificarão) com a desilusão que toma conta desse romance atropelado pela vida real.
Ótimo filme!


