sábado, 2 de junho de 2007

Porque os homens somem

Na revista Claudia desse mês, depoimentos de homens explicando porque de repente simplesmente evaporam.
O que a revista chama de desculpas esfarrapadas, na opinião do blog são justificativas perfeitamente aceitáveis.
Veja, nesses depoimentos transcritos abaixo, se há algum que possa ser reprovado, ou que transforme o sujeito num completo canalha.

"Loira, alta, de olhos verdes... Eu nunca havia saído com uma mulher tão linda. Quando ela finalmente me chamou para o seu apartamento, acabamos na cama depois de algumas doses de uísque. De repente, senti um quentinho entre as pernas. Não dei bola... até perceber que era xixi. Fiquei perplexo, mas pensei que fosse por causa da bebida. Outro dia, aconteceu de novo. Como não sumir numa situação dessas?"
- L.F., 26 anos, cineasta

"Saímos durante duas semanas e talvez pudesse virar algo mais sério se ela não fosse tão pegajosa. Eu não podia olhar para o lado, a mulher sentia ciúme até das minhas irmãs. O pior é que não me deixava dormir, ligava de madrugada para saber onde eu estava."
- Fábio, 35 anos, advogado

"Com 20 anos menos do que eu, ela só queria sair em bando. Nunca fizemos um único programa a sós. Comecei a achar aquela garotada irritantante. Eu me sentia o próprio tio Sukita."
- H., 40 anos, dono de agência de turismo

"Demorei duas semanas para conseguir sair com uma advogada linda. Quando consegui, ela se manteve à distância. Na hora de deixá-la em casa, roubei um beijo e não acreditei... ela topava tudo! Só não transamos no carro porque eu não quis. Perguntei como podia transar com um estranho sem camisinha e ela disse que era só comigo. Assim não dá... Ela deve fazer sexo com qualquer um."
- Luccas, 25, economista

"É desanimador você ir dormir com uma mulher que parece bacana ... e acordar com ela ao seu lado falando como um bebê. Fiquei tão decepcionado que não tive dúvida: cortei da minha lista na hora."
- F. M, 27 anos, programador de software.

"Demorei para perceber que estava entrando em uma fria. Afinal, ela tinha casa, filho e uma profissão legal. Mas, aos poucos, começou a dar sinais de desequilíbrio. Por qualquer coisa, estourava e quebrava tudo. Numa briga, chegou a arremessar um liqüidificador em cima de mim."
- Luciano, 38 anos, artista plástico

"Neurótica, ela vivia conferindo sua tabela de calorias. Se comia uma uva a mais, falava no assunto a noite toda. Eu adorava transar com ela... até desconfiar que fazia aquilo para queimar calorias e não por prazer. Ela chegou a me dizer que sexo queima 550 calorias!"
- Caetano, 39 anos, dermatologista

"Não sei por que sempre atraio mulher briguenta. Meu último namoro terminou por isso. Num jantar na casa do sócio majoritário da empresa as mulheres dos funcionários estavam meio deslocadas porque o assunto era trabalho. Mas minha ex-namorada foi a única que bateu na mesa e quase gritou: 'Pô, vocês não sabem falar de outra coisa?'. Achei péssimo e caí fora logo depois."
- Carlos Eduardo, 34 anos, empresário

"Estávamos no motel e, na hora que a coisa esquentou, ela levantou e pediu para eu esperar um pouquinho. Achei até que era alguma brincadeirinha. Mas ela tirou da bolsa uma escova e começou a prender os cabelos em volta da nuca com uns grampos. Perguntei o que estava acontecendo e ela disse que não queria estragar a escova. Depois dessa, nunca mais a procurei."
- Fernando Assis, 31 anos, personal trainer

"Fui transferido de cidade e todo mês minha namorada ia me visitar. Porém, só gostava de jantar em restaurantes caros e fazer passeios que não combinavam com meu orçamento. Tenho muitas despesas, filhos do primeiro casamento, e ela nasceu numa família rica. Achei melhor despistar."
- Pietro Burke, 38 anos, funcionário público

"Tudo foi lindo até o terceiro encontro. Ela não tinha repertório para garantir o bis. Sexo é bom mas só isso não segura. Quero ter com quem conversar."
- Carlos, 30 anos, engenheiro

"Ela queria namorar e ficava me ligando, mas eu só estava a fim de algumas transas ocasionais. Desapareci antes que se apegasse demais."
- J. O., 27, fotógrafo

"Tive um relacionamento curto e intenso com uma garota. Nos dávamos bem, mas faltava o "plim" - sei lá, queria sentir um frio na barriga. Talvez me arrependa de ter sumido, mas acredito no grande amor, e não era ela."
- Lúcio, 30 anos, músico

"Reencontrei uma moça com quem tinha trabalhado há décadas, quando ela devia ter uns 18 anos. Dessa vez já estava com 30, muito sensual, maravilhosa na cama. O problema é que eu não suportei saber dos seus antigos namorados. É machismo mesmo, mas não consegui encarar que cinco amigos meus já tinham comido a mulher que estava comigo - desculpe a expressão, mas é assim que os homens falam."
- Patrick, 50 anos, jornalista