
O site da revista Vida Simples traz uma reportagem interessante sobre o assunto, apesar de chover no molhado, diz coisas interessantes:
1. Coma comida
Hoje existe uma penca de outras substâncias comestíveis com aparência de comida. A preferência de consumo migrou drasticamente nos últimos anos dos produtos encontrados na natureza, como um pé de alface ou uma peça de alcatra e um suco de laranja, para os práticos alimentos embalados. Entram nessa categoria sobremesas prontas, sucos e sopas em pó, nuggets e hambúrgueres que são uma moleza de preparar.
2. Evite pôr no carrinho produtos com ingredientes difíceis de pronunciar
Pegue um pão, por exemplo, que tem na sua composição básica farinha, água e sal. Para durar mais e ficar bonito, ter uma cor apetitosa e se manter cheiroso e macio são acrescentados corantes, acidulantes, edulcorantes, emulsificantes e outros “antes”. "Esses componentes, tanto artificiais como naturais, são controlados e não fazem mal à saúde, mas não devem ser ingeridos em excesso”, diz Márcia Soler, engenheira de alimentos do Instituto de Tecnologia de Alimentos.
3. Elabore uma estratégia para facilitar suas compras
Mauro Minniti é um superespecialista em supermercados. Sabe como poucos as estratégias das lojas para vender mais e as artimanhas que tornam o momento das compras algo agradável. A primeira dica dele é esta: crie o hábito de fazer suas compras sempre nos mesmos lugares (é bom ser mais de um para fazer a comparação de preços entre eles). O hábito faz com que você conheça melhor a disposição dos alimentos nas gôndolas, o que agiliza bastante a hora das compras.
Mauro explica que os 20% finais de tempo no súper representam o maior perigo, pois são as compras feitas por impulso. Depois que você compra tudo o que necessita, vem o momento do deleite – e aí é bom prestar atenção para não exagerar. Doces, biscoitos e refrigerantes que ficam próximo ao caixa não estão ali por acaso.
4. Prefira os corredores periféricos do supermercado
A disposição dos supermercados de um modo geral é bem parecida: os produtos alimentícios industrializados ficam nos corredores centrais da loja, enquanto os alimentos mais frescos – hortifrutigranjeiros, laticínios, carnes e peixes, ficam nas laterais e no fundo.
Escolher alimentos mais frescos no lugar de semiprontos significa arrumar tempo para prepará-los. É uma questão de organização – e de rever as prioridades. “Tem gente que gasta duas horas na academia, chega em casa e tira o prato pronto do congelador.
5. Evite produtos que aleguem vantagens sensacionalistas para sua saúde
“Enriquecido com ferro”, “Mais cálcio”, “Agora com vitaminas A, D, e E”.
Alimentos "in natura", como vegetais, frutas e grãos, certamente são sempre a melhor opção e em geral dispensam comunicação e rótulos. Não tem nenhuma placa dizendo que o tomate é rico em licopeno, que fortalece o sistema imunológico. O recado é o seguinte: você nem precisa comer alimentos enriquecidos artificialmente se tem uma alimentação naturalmente mais equilibrada, variada e rica.
6. Pague mais, coma menos (e melhor)
Na gôndola, uma placa chama a atenção para o preço convidativo de um produto. O precinho é tão camarada que você não resiste e acaba levando logo uns três. Este é objetivo: vender mais.
Os nutricionistas alertam que uma dieta baseada mais na quantidade do que na qualidade conseguiu produzir pessoas que conseguem ser superalimentadas e subnutridas ao mesmo tempo. É o resultado de uma alimentação rica em calorias e pobre em nutrientes. Para escapar dessa enrascada, a receita é esta: preste atenção na qualidade do alimento e maneire no tamanho do prato.
Traduzi isso tudo em um modelo bem simples: descubra, nesse universo de alimentos que fazem bem à saúde, aquilo que você gosta. Ou seja, unir o útil ao agradável.
Comendo bem, com saúde e com prazer.